O presente artigo, um diálogo entre a antropologia, sociologia e psicanálise, pontua que a sexualidade em cada sujeito é sempre movida pela história pessoal, e a solução encontrada para diferentes expressões ou manifestações é única possível ao conjugar os elementos recebidos ou vividos nos primeiros anos. Não há como enquadrar a sexualidade em padrões sociais ou culturais, pois esta se restringe unicamente à vida de cada sujeito. Freud recorda-nos que os primeiros anos de vida deixaram rastros profundos no psiquismo e desempenham um papel determinante nas produções do inconsciente. A sexualidade do adulto é algo que preserva o infantil ou é reconduzida a ele.